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Doenças degenerativas: Quais são e como protejo o meu cão?

De início lento, as doenças degenerativas têm uma progressão evolutiva. Falemos de 4 das mais frequentes nos nossos cães.

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As doenças degenerativas ocorrem devido à deterioração da estrutura ou função de tecidos ou órgãos. A progressão é evolutiva, com início lento. E ao longo do tempo a pioria da situação é cada vez mais notória. Para além da Disfunção Cognitiva do cão tão frequente, vamos conhecer mais três?

 

Mielopatia degenerativa canina


É a doença neurológica e progressiva mais comum em cães. Com efeito mais pronunciado ao nível da espinal coluna toracolombar, esta é uma doença hereditária. Acontece devido à degeneração da matéria branca, presente nesta região anatómica e responsável pela transmissão nervosa dos comandos desde o cérebro aos membros, interferindo na comunicação nervosa.

Sinais Clínicos

Varia, dependendo do estádio de progressão. Inicialmente, pode ocorrer perda de coordenação dos membros posteriores, dificuldade em levantar-se e em subir escadas, por exemplo. Na fase seguinte, o equilíbrio em postura (em pé) é afetado, existe uma dificuldade em andar sem apoio, há cruzamento dos membros posteriores e perda de controlo dos movimentos intestinais. Com a perda de função, desenvolve-se atrofia muscular com tendência a evoluir para a região anterior do corpo. É provável que ocorra incontinência urinária e fecal, e no estádio avançado, paralisia e disfunção respiratória.

Tratamento 

Não existe forma de parar a progressão da doença. É essencial providenciar bons cuidados paliativos, de forma a manter a qualidade de vida. Bem como dispositivos que ajudem a que haja alguma mobilidade, por exemplo. Com acompanhamento adequado, reabilitação motora e bons cuidados de saúde, a esperança média de vida desde o desenvolvimento dos primeiros sinais clínicos pode ultrapassar os 12 meses.

Doença Articular Degenerativa


Também designada por Osteoartrose, esta patologia pode ocorrer em uma ou mais articulações. Acontece por instabilidade ou alterações da articulação decorrentes do envelhecimento da estrutura. Em cães jovens, essa instabilidade pode acontecer devido a traumas, configuração articular anormal, como é o caso da displasia da anca, ou desgaste mecânico, por exemplo.


Sinais clínicos


Na maioria dos casos, os primeiros sinais são ligeiros, com desinteresse aparente pelo exercício. Passam depois a levantar-se mais devagar, sendo visível uma certa rigidez na marcha, que melhora com o aquecimento. Por ser uma condição degenerativa, pode mesmo culminar na recusa em andar.


Tratamento

A nível medicamentoso, uma vez que existe dor, para além das alterações estruturais, pode ser necessária a administração de analgésicos. A manutenção do peso ideal é também especialmente importante aqui, pela sobrecarga a nível das articulações. Em relação à reabilitação motora, a natação é o exercício mais adequado. Nalguns casos, pode estar indicada a intervenção cirúrgica.

Doença Degenerativa da Válvula Mitral


Também designada por doença mixomatosa da válvula mitral ou endocardiose, é a doença cardíaca adquirida mais comum no cão. A válvula mitral é a mais frequentemente afetada. Existe para manter um fluxo de sangue adequado e unidirecional através das suas cúspides, os folhetos que a constituem e que devem ser finos e coaptar bem entre si. Quando esta doença ocorre, estes folhetos tornam-se espessos e nodulares, deixando de conseguir realizar a sua função, o que provoca regurgitação do sangue e com o tempo, altera a própria estrutura cardíaca.

Sinais clínicos


Inicialmente assintomáticos, os cães que desenvolvem esta doença podem apresentar tosse, uma respiração acelerada ao esforço, bem como intolerância ao exercício, fraqueza, ascite (presença de líquido a nível abdominal) e preferência por se deitarem em decúbito esternal (de barriga para baixo).


Tratamento


É essencialmente medicamentoso e direcionado para reduzir as complicações decorrentes do mau funcionamento cardíaco, aumentando assim a expectativa de vida do cão. Uma dieta adequada e um bom acompanhamento médico fazem diferença.

Como posso proteger o meu cão?


A manutenção da saúde do seu cão e aumento da longevidade resultam de uma série de escolhas. Bom, tal como acontece connosco, verdade? Estímulo físico e mental e uma nutrição de excelência são o ponto de partida. Existem alguns compostos, no entanto que podem ajudar: o suplemento Oxi+, presente nas nossas receitas, combina o poder antioxidante e anti-inflamatório de 5 especiarias: Alecrim, Curcuma, Chá Verde, Extrato de Boswellia e Cravo-da-índia. Não só reforçam o sistema imunitário, como ajudam a diminuir os radicais livres no organismo, o que retarda o envelhecimento celular. Porque apesar de não ser possível evitar algumas das doenças degenerativas, pode fazer a diferença na qualidade de vida e longevidade do seu cão.

Cátia Frade

Médica Veterinária de Animais de Companhia

 

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