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O meu cão terá displasia da anca?

A displasia da anca é uma doença hereditária que afeta a articulação coxo-femoral. Descubra se o seu cão sofre desta doença.

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Se tem um cão de porte grande, com certeza já ouviu falar de displasia da anca. Saiba mais sobre esta doença neste artigo.

Em que consiste a displasia da anca?

A displasia da anca é uma patologia hereditária que afecta a articulação coxo-femoral (zona de união do fémur à bacia), causando instabilidade articular, inflamação e doença degenerativa articular.

Quais os cães mais predispostos?

Aparece com mais frequência em cães grandes de crescimento rápido, sendo o Pastor Alemão e o Labrador das raças mais afetadas. A displasia da anca pode manifestar-se desde cedo, em animais jovens entre os 5 e os 12 meses de idade, ou manifestar-se como patologia crónica em animais geriátricos.

“Sintomas” da displasia da anca

  • Dificuldade em caminhar, com claudicação (coxear) e uma marcha anormal, e dor à manipulação e extensão da anca. Animais com displasia da anca tendem a ficar com os músculos dos membros posteriores atrofiados, uma vez que transportam grande parte do peso do corpo para os membros anteriores com o objetivo de diminuir a sobrecarga da anca.
  • Cães com displasia de anca em fase inicial podem não demonstrar sinais clínicos nem dor.

Como diagnosticar – que testes devem ser realizados?

Devem ser realizadas radiografias em várias projeções, idealmente com o cão sedado. O exame radiográfico pode ser feito desde cedo, a partir dos 7-18 meses de idade. A displasia da anca é dividida em diferentes categorias conforme a severidade da mesma, tendo em conta as alterações radiográficas da articulação coxo-femoral identificadas e a manifestação dos sinais clínicos.

Tratamento da displasia da anca

Existem vários opções: correção definitiva, controlo das manifestações clínicas e prevenção do agravamento da patologia.

  • O tratamento definitivo só é possível ser feito através de uma correção cirúrgica, recorrendo a técnicas como a osteotomia tripla ou a ablação da cabeça do fémur.
  • A dor existente deve ser tratada com medicação anti-inflamatória em fases agudas. Está recomendada a suplementação com condroprotectores, a alimentação com rações próprias para suporte de problemas articulares e o controlo de aumentos de peso.
  • Durante a idade de crescimento, animais predispostos a displasia da anca não devem ser alimentados com dietas muito energéticas. Deve ser escolhida ração para cachorro adequada para raças de grande porte, para que o ganho de peso acompanhe o crescimento do animal.
  • Tutores de cães com este problema devem ter muito cuidado com o seu peso. Quanto mais peso as articulações têm que suportar maior o seu desgaste. Para além de ser importante incentivar o seu patudo a fazer exercício diariamente, caso esteja a ganhar peso deve optar por uma ração light para cães.
  • Os cães com displasia da anca não devem ser utilizados para reprodução, uma vez que a patologia tem um caráter hereditário. Animais para reprodução cujas raças são predispostas a este tipo de problema são sujeitos a descarte de displasia da anca através de exames radiográficos. A execução de testes genéticos para avaliar a existência desta condição é promissora e constituirá, num futuro próximo, um teste diagnóstico bastante útil e fiável.

Nutrientes para reduzir a dor

Animais com a doença diagnosticada beneficiam de alimentação rica em ácidos gordos ómega-3 – um nutriente capaz de ajudar no combate à inflamação da articulação. A redução da inflamação irá ajudar a minimizar a dor que se instala nestes animais.

Existem várias opções de alimentação  no mercado, sendo que a escolha deve ser feita em conjunto com o Médico Veterinário que segue o caso.

Para além da escolha de ração, a suplementação da alimentação com ácidos gordos ómega-3, pode ser uma mais valia em alguns casos. Contudo, deve ser definida de forma individual.

Principais nutrientes relacionados com a proteção da cartilagem

Para além da glucosamina, condroitina, ácido hialurónico e colagénio, suplementos que podem ajudar a manter a cartilagem articular hidratada, ajudar no processo de regeneração e ainda prevenir o ciclo inflamatório, também a vitamina E e a vitamina C podem ter um papel importante como agentes de prevenção do processo degenerativo, graças às suas características antioxidantes.

Os suplementos articulares combinam, muitas vezes, estes nutrientes para melhores resultados na melhoria dos sinais clínicos.

Daniela Leal
Médica Veterinária 

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