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Abcesso dentário em cães

Nos cães, as doenças da cavidade oral podem culminar em abcessos dentários. Aprenda mais sobre o assunto aqui.

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O que é um abcesso?

Entende-se por abcesso uma coleção de pús, que pode afetar várias zonas do corpo, sendo muito comum nos dentes, devido à acumulação de tártaro. Nesse caso falamos em abcesso dentário.

Os abcessos dentários são consequências de patologias que afetam a cavidade oral e que provocam dor e inchaço na região afetada – doenças periodontais.  Os dentes mais afetados são os chamados carniceiros, isto é, o 1º molar inferior e o 4º pré-molar superior, pois é onde as bactérias se acumulam facilmente nas raízes dentárias. Uma vez que as três raízes do dente carniceiro superior se estendem até à zona ocular, esta infeção pode propagar-se das raízes até ao osso maxilar, formando assim um abcesso na face, por debaixo do olho.

Este surge como um inchaço na zona abaixo da pálpebra inferior do olho do mesmo lado. Em alguns casos pode ser visualizado também um inchaço no interior da cavidade oral, na zona gengival que se encontra por cima do dente afetado.

Quando os abcessos não são tratados, podem evoluir aumentando de tamanho até fistular, abrindo um orifício por onde o pús vai drenando. Os cães ficam bastante dolorosos e desconfortáveis, deixando de comer e desenvolvendo febre em alguns dos casos.

Como posso identificar um abcesso dentário no meu cão?

  • Aparecimento de nódulo cutâneo ou subcutâneo na face ou dentro da boca
  • Dor e inchaço na região do nódulo
  • Vermelhidão e aumento da temperatura da área afetada
  • Presença de pús em caso de fístula. Ter em atenção que nem todos os abcessos fistulam e drenam sozinhos. Nesses casos, não tente fazer a drenagem do conteúdo por conta própria.

A que sinais devo estar atento para evitar abcessos dentários no meu cão?

Como os abcessos dentários são maioritariamente consequências de doenças periodontais, é importante que o tutor esteja atento a alguns sinais, antes de se desenvolver um verdadeiro abcesso. A manutenção de uma boa Saúde Oral no seu cão é o truque para que tudo corra pela melhor. Lembre-se que prevenir é melhor que remediar!

Assim destacam-se os seguintes sinais de alerta:

  • Mau hálito (halitose)
  • Dificuldades na mastigação de alimentos duros
  • Aumento da produção de saliva (hipersiália)
  • Redução de apetite
  • Edema da face
  • Inchaço e vermelhidão excessiva das gengivas
  • Coloração amarelada/acastanhada dos dentes
  • Perda de dentes

Como é feito o diagnóstico de abcesso dentário em cães?

Durante a consulta, o Médico Veterinário realiza um exame clínico completo que permite confirmar a presença ou não de abcesso dentário e avaliar o aspeto geral da cavidade oral do seu cão. Pode ser necessário fazer recolha de uma amostra da secreção do abcesso para cultura e antibiograma, a fim de ajudar a identificar as bactérias envolvidas e os antibióticos corretos para o tratamento.

Como prevenir abcesso dentário em cães?

Sabe-se que 3 em cada 4 animais, com mais de três anos de idade, já manifestam sinais de doenças periodontais.  É de extrema importância que os tutores desempenhem um papel ativo na prevenção destas doenças.

Existem diversas técnicas disponíveis no mercado que ajudam a manter uma boa Saúde Oral nos nossos patudos:

  • Snacks orais: atualmente existe grande variedade de snacks que ajudam a reduzir a formação de tártaro pela sua ação mecânica e/ou enzimática.
  • Ração seca e alimentação específica para a saúde oral: a escolha de um alimento seco personalizado como base da dieta dos cães é preferencial em relação aos húmidos. A ração seca de elevada qualidade, promove a mastigação e, pela sua ação mecânica, ajuda na remoção e na diminuição da acumulação de restos de comida, que juntamente com as bactérias existentes na boca irão formar a placa bacteriana. Existem também alimentos formulados especificamente com o intuito de retardar a formação de tártaro.
  • Escovagem diária: existem disponíveis no mercado escovas de dentes adaptadas aos nossos cães e pastas dentífricas especificas para eles. É importante habituar os nossos patudos a este processo desde pequenos, para não estranharem no futuro.
  • Checkups regulares: os cães devem ser sujeitos a um exame clínico regular por parte do Médico Veterinário para avaliar com maior precisão a saúde oral do seu animal e aconselhar os tutores não só no que diz respeito a medidas preventivas como também efetuar um tratamento adequado mais atempadamente.
  • Destartarização: nos casos mais severos, é mesmo necessário proceder a uma destartarização com remoção dos dentes mais severamente afetados.  Após este processo clínico, a manutenção de uma boa rotina de higiene com as técnicas referidas anteriormente, é imprescindível!

Ana Matias

Médica Veterinária

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