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O que fazer quando o meu cão puxa ou morde a trela?

Passear o seu cão nem sempre é fácil, pois alguns têm comportamentos indesejáveis, como puxar ou morder a trela. Saiba o que fazer para o evitar aqui.

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Os passeios ao exterior são dos momentos mais entusiasmantes do dia para um cão, representando o contacto com diferentes estímulos visuais, sonoros e, principalmente, olfativos. Dada a excitação e curiosidade subjacentes, alguns cães tendem a manifestar comportamentos indesejáveis, tais como puxar ou morder a trela.

O meu cão “não sabe passear”, nem “andar ao lado”. Qual a solução?

Muitos tutores debatem-se com este problema com os seus cães: durante o passeio, não conseguem mantê-los ao seu lado, nem acompanhar o seu ritmo de caminhada.

Trata-se de um comportamento de desobediência, que coloca em causa a qualidade e segurança do passeio.

É importante perceber qual o motivo que leva o cão a puxar a trela. Utilizar o método ABC é útil para entender porque os cães se comportam de determinada forma.

A solução passa por fazer com que o cão perceba que o passeio é uma experiência a dois e que existem regras a serem cumpridas no exterior:

  •  Sempre que o cão puxa a trela, o tutor deverá parar de imediato o passeio, até que o cão interrompa este comportamento e a trela fique de novo folgada. Esta técnica deverá ser realizada de forma sistemática até que o cão estabeleça a associação de que se puxar, não passeia e de que se parar de puxar, pode continuar o passeio.
  • Alterar frequentemente o trajeto do passeio, inclusive durante o mesmo, de modo a que o cão perceba que é o tutor que “comanda” o passeio, guiando e não sendo guiado.

Como evitar que o meu cão esteja constantemente a morder a trela?

Este é outro comportamento que o cão pode exibir como resultado da excitação do passeio (não se esqueça que a trela é o objeto mais representativo deste momento!). Há alguns cuidados que deve ter para impedir que isto aconteça:

  • Nunca deixar a trela disponível ao acesso do cão em casa: a trela deverá ser colocada apenas no momento de sair para o exterior e deverá estar apenas associada a este período de tempo. O cão nunca deverá ter contacto com a trela noutra altura que não esta, para perceber que não se trata de um brinquedo com que pode brincar.
  • Parar de imediato o passeio, assim que o cão comece a morder a trela. A lógica é a mesma explorada acima: desconstruir esta manifestação comportamental e estabelecer uma associação positiva no passeio.
  • Ignorar este comportamento. A maioria dos tutores perante a exibição deste comportamento, tendem a puxar a trela para si e a punir verbalmente o cão. Isso só irá aumentar o seu grau de ansiedade e excitação, aproximando-se de uma situação de brincadeira com uma corda.
  • Leve biscoitos ou grãos da ração favorita para o passeio de forma a premiar bons comportamentos durante o passeio (técnica de reforço positivo).

Qual a opção mais recomendada para o passeio?

Apesar de, durante muitos anos, a coleira ter sido a opção mais frequentemente utilizada, atualmente, os peitorais são os que reúnem maior consenso. As vantagens dos peitorais são:

  • Maior sustentação e controlo: o cão quando puxa, experiencia a força oposta de tração na zona do tórax, sendo imobilizado de forma mais eficaz. Além disso, muitos dos peitorais têm uma pega atrás que permitem ao tutor aproximar ou segurar o seu cão junto a si.
  • Maior segurança: ao exercer a força no peito do animal, não acarretam o risco das coleiras, que por exercerem pressão na região cervical, podem traumatizar as estruturas anatómicas daquela região.

Existem também peitorais/ arneses com argola à frente, que são uma excelente opção para cães que puxem, pois obrigam a que o cão se “vire” quando a trela fica sob tensão.

Em relação às trelas, se tem um cão que puxa, evite o uso das extensíveis, que aumentando a liberdade de movimentos, diminuem o controlo.

Para mais informações acerca das diferenças entre coleiras, trelas e peitorais, aconselho a leitura deste artigo acerca do tema.

Lembre-se que quem lidera o passeio é o tutor e não se deixe ser “puxado”… Boa sorte e bons passeios! 🙂

Tomás Magalhães     

Médico Veterinário

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