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O que é a Cardiomiopatia Dilatada (CMD)?

A cardiomiopatia dilatada é uma doença caracterizada pela ausência de força de contração do músculo cardíaco, podendo ser fatal. Saiba mais aqui.

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Devido à falta de força de contração do miocárdio, e com o objetivo de compensar o débito cardíaco, as câmaras cardíacas vão aumentando de tamanho ao longo do tempo.
A patologia surge principalmente em cães de raça grande entre os 4 e os 10 anos. Os machos têm uma predisposição maior para desenvolver a doença comparativamente com as fêmeas. É uma das doenças cardíacas mais comuns em cães.

 

Predisposição racial

Cães de raças gigantes são os mais afetados. Está descrita especial incidência da patologia nas seguintes raças: Doberman, Dogue Alemão, São Bernardo, Boxer, Dálmata e Galgo Afegão. A raça Doberman é a mais predisposta, estando descrito o envolvimento genético e hereditário para o aparecimento da CMD nesta raça.

 

Como suspeitar da existência de CMD?

Cansaço durante o exercício, tosse (principalmente à noite), fraqueza, palidez das mucosas, desmaio, aumento da frequência cardíaca e da frequência respiratória.

 

Como pode ser feito o diagnóstico?

À auscultação cardíaca pode ser ouvido um sopro cardíaco e o eletrocardiograma pode apresentar alterações no traçado. O exame físico geral pode revelar alterações no pulso, na cor das mucosas, no batimento cardíaco e na frequência respiratória.
O diagnóstico é feito através da realização de ecocardiografia – exame ecográfico ao coração.

 

É uma patologia tratável?

É uma patologia que requer tratamento, conforme o estadio da doença. Contudo, a instituição do tratamento (medicação diária através de comprimidos) não é com vista à cura – é com o objetivo de fornecer o suporte médico para ajudar o coração a funcionar melhor. A melhoria dos sinais clínicos e o atraso na evolução da doença são os principais objetivos a alcançar.

 

Visitas regulares ao veterinário?

Sim! Assim que a patologia esteja controlada, são necessários check-ups a cada 2/3 meses, acompanhados de análises ao sangue. A ecocardiografia deve ser repetida de 6 em 6 meses, ou em períodos mais curtos, dependendo de caso para caso.

 

Que cuidados a ter no dia-a-dia com cães diagnosticados com CMD

Passeios curtos, diminuição dos episódios de excitação, medição frequente (conforme indicado pelo Médico Veterinário responsável pelo caso) da frequência respiratória em repouso, bem como da frequência cardíaca.

Relativamente à alimentação deve informar-se com o médico veterinário assistente se deve fazer alguma especifica ou se pode manter uma ração equilibrada e adequada à fase de vida.

 

Prognóstico

É reservado a mau. Quando os animais são diagnosticados em episódios de falha cardíaca, a esperança média de vida é de 3-6 meses.
Contudo, o diagnóstico precoce da patologia pode prolongar bastante a esperança média de vida – cerca de 30% dos cães têm uma esperança média de vida de 2 anos. Os avanços na medicina e nos fármacos utilizados na CMD têm evoluído bastante e o tempo de vida dos animais tratados tem sido cada vez maior.

Daniela Leal
Médica Veterinária de Animais de Companhia

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