Sinais clínicos da celulite juvenil canina
Os sinais clínicos incluem um aumento dos gânglios submandibulares, alopecia, edema da face, pápulas, pústulas e crostas nas pálpebras, lábios e focinho. Ocasionalmente as lesões cutâneas podem aparecer em extremidade de membros, abdómen, tórax, vulva, prepúcio e ânus. Os pavilhões auriculares podem apresentar otite externa bilateral purulenta não pruriginosa. Em casos mais graves poderão surgir gânglios linfáticos dolorosos que ao fistularem drenam um conteúdo purulento. Nestes casos, os animais podem apresentar letargia, febre, perda de apetite e claudicação.
Por apresentar um quadro clínico semelhante a outras afeções cutâneas em cachorros, o diagnóstico da celulite juvenil canina é difícil. Entre os diagnósticos diferenciais estão: a demodicose, dermatofitose, além de reações de hipersensibilidade como urticária, angioedema e eritema multiforme.
Diagnóstico da celulite juvenil em cães
O diagnóstico baseia-se principalmente no exame clínico do animal, tendo em conta a idade e os sinais apresentados. Devem também ser feitos exames laboratoriais como citologia de pele, biópsia ou hemograma. Por ser um processo não infecioso, tipicamente, os resultados laboratoriais não revelam a presença de microrganismos, podendo, no entanto, surgir infeções bacterianas secundárias.
O prognóstico da doença é, no geral, bom e a resolução clínica poderá ocorrer entre uma a quatro semanas após o inicio do tratamento. Quando o diagnóstico é precoce a resposta ao tratamento ocorre nos primeiros cinco dias.