O meu cão engoliu um elástico do cabelo. E agora?
Os nossos patudos conseguem ser muito originais naquilo que comem. A ingestão de corpos estranhos é um dos principais motivos de visita ao Médico Veterinário, especialmente em cachorros. Saiba quais os riscos associados e o que fazer nestes casos.
Helena Ferreira
VeterináriaSaiba o que o seu cão deveria estar a comer... Descubra a comida ideal para o seu cão, desenvolvida à sua medida.
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Os cães, além da sua alimentação normal com ração adaptada, têm hábitos e instintos que devem ser satisfeitos. Quase todos os cães apreciam brinquedos / biscoitos que possam roer e que lhes dê alguma “luta”, no entanto existem animais com tendência para comer objetos estranhos, como elástico do cabelo!
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Em animais indoor, a ingestão de elásticos do cabelo acaba por ser bastante comum.
Mas qual o risco inerente à ingestão de um elástico do cabelo?
Qualquer corpo estranho que seja ingerido tem o potencial de causar aquilo que se designa por: obstrução gastrointestinal. Claro que há vários fatores a ter em conta:
- O tamanho do elástico ou do corpo estranho ingerido;
- A quantidade ingerida;
- O material do objeto;
- Objetos lineares como fios, elásticos ou cordas têm normalmente um risco acrescido por causar obstrução associada a enrugamento intestinal.
No entanto, se for um objeto muito pequeno e isolado, pode passar por todo o trato intestinal e sair sem problema.
Existem também riscos de erosão ou escoriação do trato gastrointestinal associado à passagem destes materiais pela mucosa.
Assim, se desconfia que o seu cão ingeriu um único elástico do cabelo, ou vários, deve vigiar a sua atitude, controlar as fezes e garantir que o conteúdo estranho é evacuado nas fezes dos próximos dias. Não obstante, se o seu patudo apresentar: vómito, diarreia, prostração ou dificuldade em defecar deve ser avaliado pelo seu Médico Veterinário o mais rapidamente possível.
Em suma, e como diz o ditado: “prevenir é melhor do que remediar”. Evite deixar elásticos e outras peças passiveis de serem ingeridas, em locais que o seu patudo possa alcançar!
Helena Ferreira
Médica veterinária de animais de companhia