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Mastocitoma Canino

O mastocitoma canino é um tumor que surge maioritariamente na pele. As raças mais predispostas são o Boxer e os Terrier. Aprenda mais aqui.

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O mastocitoma canino é uma neoplasia que surge maioritariamente na pele e que tem origem nos mastócitos (células imunitárias). São das neoplasias mais comuns nos cães, representando cerca de 20% de todas as neoplasias cutâneas. As raças mais predispostas são o Boxer e os Terrier.

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Quais são os sintomas?

A maior parte dos mastocitomas são assintomáticos, ou seja, não estão associados a sintomas. Por isso, a maioria dos tutores apenas procura ajuda Médico Veterinária quando encontra um nódulo na pele do seu patudo.

O aspeto do nódulo pode ser muito variado. Tanto pode surgir como uma massa bem elevada e firme, como uma massa muito pouco definida e que até possui pêlos. Os mastocitomas podem ter crescimento rápido ou lento, e podem apresentar um aspeto avermelhado ou estar ulcerados.

No entanto, podem haver outros sintomas, como vómitos, diarreia, inchaço, prurido (comichão). Estes são provocados pela libertação de heparina e histamina, pelas células tumorais.

Como fazer o diagnóstico?

O diagnóstico é muito simples, e pode ser feito através de uma citologia – um processo não invasivo e praticamente indolor, cujo resultado se consegue em 24-48 horas.

No entanto, o mastocitoma tem um comportamento clínico muito diferente, ou seja, podemos ter mastocitomas caninos com um comportamento inteiramente benigno até mastocitomas malignos altamente metastizáveis ☹

Portanto, para além do diagnóstico – ou seja, sabermos se é ou não mastocitoma, precisamos de saber o grau histológico, e isso só se consegue através de biópsia.

Quais são os graus histológicos dos mastocitomas?

São tradicionalmente classificados em 3 graus:

  • Grau I: têm comportamento benigno.
  • Grau II: têm comportamento muito ambíguo. Apesar de a maioria deles serem possíveis de tratar através de excisão cirúrgica, alguns apresentam um comportamento maligno com proliferação local e à distância – ou seja, podem metastizar. Nestes casos, está aconselhado realizar um “painel de mastocitoma”, que inclui um conjunto de análises que nos auxiliam a prever o comportamento tumoral.
  • Grau III: têm comportamento maligno.

Existe tratamento ou cura?

O tratamento ideal é cirúrgico. Com a excisão cirúrgica o que pretendemos é remover o tumor com margens seguras, para não haver hipótese de ficarem na pele células tumorais, que possam levar a que surja novamente uma massa. Mas há locais que poderão ser inoperáveis. Portanto, o tratamento recomendável baseia-se sempre no estado físico do paciente, na localização, tamanho, grau e estadio do tumor.

Com os mastocitomas de grau I – a cirurgia é também a cura. Em mastocitomas de grau III – malignos, está aconselhado além da cirurgia, o tratamento com quimioterapia ou inibidores c-Kit (caso se aplique).

Os mastocitomas que se localizam nas junções mucocutâneas (lábios, pálpebras, prepúcio /vulva) são que têm pior prognóstico.

Ana Pinto

Médica Veterinária de Animais de Companhia

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