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Displasia da anca em cães: o que é, diagnóstico e tratamento

A displasia da anca é uma patologia hereditária relativamente comum em cães de raças grandes. Saiba tudo sobre o assunto neste artigo.

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Em que consiste a displasia da anca?

A displasia da anca caracteriza-se por uma formação anormal da articulação coxo-femoral, normalmente bilateral, isto é, nos dois membros posteriores.

Os cães com esta patologia desenvolvem, durante o crescimento, uma laxação excessiva dos ligamentos e músculos que fazem parte desta articulação. Consequentemente, forma-se uma incongruência articular que leva a inflamação (artrite) e provoca a dor. É mais comum em raças grandes de crescimento rápido como o Pastor Alemão, Labrador, Golden Retriever mas pode surgir em qualquer animal. É devido a patologias como a displasia da anca que é tão importante a alimentação com uma excelente ração júnior até pelo menos aos 14 meses.

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Quais as causas que provocam displasia da anca?

A displasia da anca surge por vários fatores, mas o principal é hereditário. Por isso, animais com esta doença não devem ser reproduzidos.

Que sinais podem surgir nos cães com displasia da anca?

Existem alguns sinais aos quais devemos estar atentos uma vez que os cães podem mostrá-los a partir dos 4 meses:

  • Intolerância ao exercício: antes o seu cão dava passeios grandes, brincava com a bola durante tempos e não se cansava e agora já não aguenta tanto tempo e senta-se? Este pode ser um sinal de dor articular.
  • Dificuldades em movimentos básicos como sentar, levantar e deitar
  • Dificuldade em andar em pisos desafiantes: alguns pisos como a praia, pisos escorregadios e escadas provocam um esforço extra desta articulação nos cães.
  • Claudicar/alterações na marcha: a dor articular pode traduzir-se em dificuldade em pousar um ou ambos os membros no chão.

Em alguns casos os sinais podem só manifestar-se em idades adultas devido à artrose que se verifica pela inflamação crónica.

Se o seu patudo apresenta algum dos sinais referidos anteriormente, consulte o seu Médico Veterinário.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da displasia da anca faz-se essencialmente com radiografia digital ou TAC (tomografia computorizada), a partir dos 6 meses de idade. As projeções radiográficas devem ser realizadas com o animal sedado para permitir mover as articulações sem provocar dor. Com os exames realizados, a displasia da anca é depois classificada consoante a sua gravidade.

Qual o tratamento?

  • Tratamento médico sintomático

Para ajudar os cães nos momentos de dor pode ser realizada terapia com condroprotectores, anti inflamatórios e analgésicos prescritos pelo Médico Veterinário. Deve ainda controlar-se o peso do patudo, com recurso a ração adaptada às suas necessidades. Já existem rações vocacionadas para a saúde articular!

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Deve evitar exercício físico intenso e em pisos irregulares. Existem até alguns exercícios que pode praticar com o seu cão se tiver displasia da anca.

Este tratamento médico não resolve a patologia, apenas ajuda nas fases mais críticas de agudização da doença e em animais mais velhos que mostram sinais de artrose e dor.

  • Tratamento cirúrgico

O único tratamento efetivo é cirúrgico. Existem algumas abordagens como a osteotomia pélvica, a recessão da cabeça e colo do fémur, a dartroplastia e até a colocação de prótese total de anca. A escolha da técnica depende de cada caso (da sua gravidade, da idade do animal, entre outros) e deverá ser indicada pelo Médico Veterinário ortopedista. Após a cirurgia segue-se uma longa fase de recuperação mas, regra geral, tem uma taxa de sucesso elevada.

Como prevenir?

Embora a principal causa do problema seja hereditária, tente manter cuidados médico-veterinários regulares, com checkups para detecção precoce do doença.

Promova um estilo de vida saudável no seu animal de companhia! Exercício físico e boa alimentação são essenciais para evitar o desenvolvimento de doenças osteoarticulares.

A displasia da anca é uma patologia mais comum do que imaginamos. É muito importante estar atentos aos sinais precoces! Deve sempre informar o seu Médico Veterinário habitual, se notar alguma alteração no seu animal.

Joana Silva

Médica Veterinária

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