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7 dicas de como prevenir o aparecimento de pulgas

As pulgas são um dos parasitas mais frequentemente encontrados nos cães e gatos. A sua prevenção é muito importante uma vez que estas podem transmitir doenças ao seu animal de estimação. Sabe como deve fazê-lo? Continue a ler para saber mais 🙂

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Quem tem animais em casa, sabe, certamente, que se não cumprir a desparasitação externa corretamente, é possível que surja uma infestação por pulgas. Neste artigo vamos falar das opções disponíveis e de como prevenir o aparecimento de pulgas!

1) Pipetas com ação contra pulgas:

Existem diferentes produtos no mercado, que geralmente requerem aplicação mensal.

Deve optar por uma pipeta adequada ao peso e espécie do animal.

Cuidado, se tiver um cachorro, pois a aplicação da maioria das pipetas só é seguro a partir das 6 a 8 semanas de idade ou a partir de 1kg.

A sua aplicação deve ser feita diretamente na pele, na região do dorso do animal, afastando o pelo para que o contacto com a pele seja mais eficiente e colocando o produto em vários pontos. Alguns exemplos: Advantage®, Advantix® (só pode ser utilizado em cães, é toxico para gatos), Advocate®.

2) Comprimidos com ação contra pulgas:

Existem vários produtos com duração de eficácia entre 1 (ex: Nexgard®) a 3 (ex: Bravecto®) meses. Tem sido demonstrada uma melhor eficácia no combate às pulgas através da utilização dos comprimidos em comparação com os outros métodos.

 3) Coleiras com ação contra pulgas:

Têm a vantagem de ter uma longa duração que vai entre 4 (ex: Scalibor®) a 8 (ex: Seresto®) meses. A sua eficácia contra as pulgas pode ser menor em comparação com os outros métodos, uma vez que conferem uma proteção maior na zona da cabeça, orelhas e pescoço, deixando o resto do corpo mais exposto.

Veja aqui um artigo mais aprofundado sobre a temática abordada nas 3 primeiras dicas.

4) Manter a higiene do local e objetos do animal:

As mantas, camas, tapetes e brinquedos da zona onde o cão passa mais horas (por exemplo onde dorme), devem ser lavados regularmente, de preferência a uma temperatura elevada (mais de 60ºC), caso contrário os ovos das pulgas poderão sobreviver. Deve por isso optar por materiais facilmente laváveis e que suportem temperaturas elevadas. Estes materiais desenvolvem muitas vezes um ambiente propício ao desenvolvimento de ovos de pulga que podem ser transportados por nós, por exemplo, na sola dos nossos sapatos ou serem produzidos por pulgas adultas que estejam no cão.

 5) Aspirar a casa com frequência:

Aspirar ajuda a eliminar possíveis ovos de pulga que possam estar no ambiente. Não se esqueça de descartar ou despejar o saco longe de casa para não ocorrer uma reinfestação.

Em casos mais graves de infestações por pulgas é necessário utilização de produtos adequados que podem ser utilizados no ambiente (ao mesmo tempo que o cão também é tratado) ou, em casos mais extremos, recorrer a empresas especializadas em desinfestação.

6) Banho e escovagem do cão:

O banho (com um champô normal ou adequado à eliminação de pulgas) e a
escovagem ajudam melhor a perceber se o cão está ou não livre de pulgas e a eliminar as que estejam presentes.

Especialmente cães com o pelo comprido, como os Yorkshire Terrier, por exemplo, podem também ser tosquiados no tempo mais quente. Desta forma, torna-se mais fácil identificar os parasitas rapidamente.

Quando são utilizadas as pipetas como desparasitante externo, não deve dar banho nos 3 dias anteriores nem nos 3 dias seguintes a colocar a pipeta para que o seu efeito seja alcançado com sucesso.

7) Manter desparasitados todos os animais que partilham o mesmo espaço:

Mesmo que tenha um gato que está sempre dentro de casa, este pode na mesma vir a ter pulgas. Tal como foi referido numa dica anterior, podemos levar ovos de pulgas para dentro de casa nos sapatos ou, se houver outros animais com acesso à rua, podem estes servir de vetores. No caso de ter animais que tenham alergia à picada da pulga, é ainda mais importante manter todos os coabitantes desparasitados regularmente, uma vez que nestes casos, a mordida de apenas uma pulga pode desencadear o quadro alérgico.

Inês Millet Barros
Médica Veterinária de Animais de Companhia

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